O que é o tempo? Se ninguém pergunta isso, eu não me pergunto, eu o sei; mas se alguém me pergunta e eu quero explicar, eu não o sei mais.
(Agostinho de Hipona)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quem silenciou John F. Kennedy?


E se eu mandar você voltar no tempo para uma cidade longínqua norte-americana, você voltaria? Vamos para Dallas, Texas; dia 22 de novembro de 1963. Nesse dia o 35º presidente dos Estados Unidos da América, John Fitzgerald Kennedy, é assassinado ao lado de sua mulher, Jacqueline Kennedy, durante uma carreata juntoao governador texano, John Connally. Este um fato histórico contado e recontadopor vários historiadores, policiais, políticos, médicos e conspiradores de quinta. Mais por quê? O que teria no assassinato do presidente Kennedy que mexe tanto assim com todos nós? Talvez não possamos responder agora – nem nunca, mas ao longo do texto eu e você juntaremos alguns acontecimentos inquietantes que podem nos ajudar em nossa busca pela verdade, mesmo que ela seja totalmente inacreditável.

Primeiramente, para quem não sabe, a linhagem no qual JFK fez parte foi uma das mais poderosas de todos os Estados Unidos, os Kennedy. Seu pai, Joseph Patrick Kennedy, mantinha uma constante relação com a máfia e com gangsteres que comandavam o país. John Kennedy foi eleito em 1961 graças ao dinheiro e ao esforço da família (Seu irmão, Robert Kennedy, seu pai, o cantor Frank Sinatra, sua mãe e esposa). A política reformista do presidente Kennedy fazia tremer de medo os anticomunistas, preconceituosos, direitistas e militares. A era Kennedy chegou massacrando toda essa “elite” norte-americana, e o líder democrata assinou ali mesmo seu atestado de óbito, em Washington DC. Ao fazer seu discurso de posse dizendo: “Não pergunte o que o seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer pelo seu país”,JFK começou seu governo enfrentando a fatal e falida Invasão na Baía dos Porcos contra as tropas de Fidel Castro, em 1961. Soldados norte-americanos – exilados treinados pela CIA – e cubanos, perderam tragicamente suas vidas simplesmente pelo “erro político” de ambos os governantes. O jovem presidente teve que enfrentar também a maior crise político-militar de toda a Guerra Fria: a Crise dos Mísseis. Era tudo ou nada. O fim do mundo estava nas simples palavras do presidente norte-americano e do líder soviético Khruchov. Mísseis avistados em Cuba pelos jatos militares dos EUA causaram um reboliço diplomático tão grande, que o temor de uma guerra nuclear perdurou até o último momento. O medo foi tanto que temos um relato impressionante na obra “A Conspiração” do jornalista brasileiro Newton Carlos, onde ele nos conta que em Norwood, Massachussetts, um menino perguntou para sua mãe: “Vamos comer neve este ano ou ela vai estar radioativa?”.

É... o presidente Kennedy passou por poucas e boas na esfera internacional, porém o que poucos sabem é que ele estava enfrentando uma pressão interna muito pior. A Casa Branca se tornava um verdadeiro covil de conspiradores, militares raivosos e políticos sedentos por poder. A política reformista do presidente democrata tirava o sono de muitos senadores republicanos. Era chegada a hora! Kennedy não podia ser reeleito, pois se isso acontecesse a Guerra Fria terminaria,os negros, comunistas e as minorias “venceriam” e os EUA não progrediriam com a Guerra do Vietnã. Kennedy foi claro quando em 1961 começou abertamente sua politica de desarmamento “contra” os ideais militares, sua ajuda federal na ala da educação, projetos para o aumento do salário mínimo e as lutas constantes por liberdades civis e politicas para os negros, índios e pobres. É claro que para os céticos, conformados e totalmente alienados, o assassinato do presidente Kennedy foi apenas mais um. Nada aconteceu ali, além de mais um político morto. Eu digo exatamente o contrário. Já foi estudado e analisado por muitos historiadores e sociólogos, e a maioriachegouà conclusão que a morte de John F. Kennedy alterou o rumo da História de uma forma perigosamente grave.

Na obra do jornalista Newton Carlos, nós podemos ver claramente como as provas recolhidas pelos policiais, pelo FBI e pelos médicos de Dallas no ano de 1963 eram totalmente absurdas, inescrupulosas e sem nexo algum. Os que estavam ao redor da carreata falavam abertamente que viram pessoas correndo em meio aos arbustos, policias agarrando fotógrafos amadores, mendigos com maletas esquisitas e assim vai. As pistas são muitas! Porém, a pior de todas é a “bala invisível” que calou o presidente. O governo diz que o ex-fuzileiro, Lee Harvey Oswald, atirou em um prédio de costas contra o carro presidencial, porém o tiro que estraçalhou o crânio de Kennedy veio de frente. Sim, é fisicamente impossível “uma bala que vem de trás lançar um homem na mesma direção do assassino”... é até mesmo patético. Bem, após aquele dia fatídico, onde a majestosa Jacqueline Kennedy subiu no capô do carro em movimento para recolher os pedaços do cérebro do marido, terminava a era Kennedy. A reunião dirigida pelo governo para descobrir “verdadeiramente” quem matou o presidente – a Comissão Warren – foi um fiasco, pois analistas, especialistas em direito, policiais e testemunhas não se conformam como uma reunião daquela magnitude tenha sido tão rápida e pior, alterada, do jeito que foi. Por certo vemos claramente uma aliança às escondidas entre militares, direitistas, anticomunistas e eu diria mais, políticos republicanos, para silenciar um dos maiores líderesque a História já havia visto. E você concorda? Ainda acredita em tudo o que vê e em tudo o lhe contam? Espero que não... LF.

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